Senador Nelsinho Trad reforça cobrança por medidas urgentes na BR-163 após morte de menino de 8 anos
A tragédia registrada na BR-163, com a morte de um menino de apenas 8 anos nesta segunda-feira, em Rio Verde, MS, reforça a necessidade de ações urgentes para garantir a segurança na rodovia. O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) lamentou profundamente o ocorrido e ressaltou que tem cobrado providências sobre as condições da concessão da estrada, com índices alarmantes de acidentes fatais.
“Não podemos continuar assistindo passivamente essa tragédia anunciada! Já protocolei um requerimento no Senado para a criação de uma comissão temporária externa que irá fiscalizar a concessão, a execução das obras e a segurança dos usuários. Também solicitei uma audiência pública para que a concessionária CCR MSVia, a ANTT, o TCU, o Ministério da Infraestrutura e a PRF prestem esclarecimentos sobre as medidas efetivas que estão sendo adotadas para reverter esse cenário crítico”, afirmou o senador.
Números alarmantes
Em 2024, a BR-163, que corta Mato Grosso do Sul, registrou 785 acidentes e 63 mortes, com uma média de 65 acidentes por mês. A duplicação da rodovia, prevista desde 2014, continua atrasada: dos 806 km previstos, apenas 150 km foram concluídos, o que representa apenas 17% da meta.
“O povo paga pedágio, mas não vê o retorno. A repactuação da concessão aprovada pelo TCU prevê um investimento de R$ 9,3 bilhões para melhorias na rodovia, mas precisamos de transparência e, acima de tudo, compromisso com a segurança de quem trafega por ali diariamente. A concessionária tem responsabilidade nesse cenário e precisa ser cobrada com rigor”, reforçou o senador Nelsinho Trad.
Fiscalização rigorosa
A comissão temporária externa, requerida pelo senador, terá 120 dias, depois de instalada, para apurar as causas dos altos índices de acidentes, avaliar as condições da concessão e acompanhar a execução das melhorias prometidas. “Não podemos permitir que mais famílias chorem por tragédias evitáveis. Vamos até o fim para garantir que essa concessão não seja sinônimo de descaso com a vida”, concluiu.
