Na próxima quinta-feira (9), o senador Nelsinho Trad (PSD/MS), médico e primeiro parlamentar brasileiro a enfrentar a covid, vai promover uma discussão técnica no Senado Federal sobre medidas de segurança sanitária para o carnaval no próximo ano.
Foram convidados para a Sessão de Debates Temáticos:
- O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga;
- o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres;
- a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima;
- o presidente do Consórcio Nordeste e governador do Piauí, Wellington Dias;
- o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Dr. Clóvis Arns da Cunha;
- o médico sanitarista, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP-SP e da Fundação Getúlio Vargas FGV-SP Dr. Gonzalo Vecina Neto;
- a secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo;
- o secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz;
- o secretário municipal de Saúde de Salvador, Leonardo Silva Prates;
- o diretor executivo do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LAIS/UFRN), professor Ricardo Valentim;
- o presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Wilames Freire Bezerra;
- o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Lula;
- o presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e prefeito de Aracaju, Edivaldo Nogueira;
- e o presidente da Associação Brasileira de Promotores de Eventos (ABRAPE), Daniel Caramori Júnior.
Quando propôs o debate em Plenário, o senador Nelsinho Trad levantou a seguinte questão: “estamos preparados para realizar uma festa dessa magnitude?”
O requerimento do parlamentar foi protocolado antes da descoberta da variante ômicron, diante do temor no aumento de casos na Europa. O continente já ultrapassou 75 milhões de casos de covid-19.
Quatro capitais — São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis e Maceió – informaram à imprensa que estão planejando a retomada do carnaval em 2022, mas que a realização depende do cenário epidemiológico.
Outras prefeituras afirmaram que analisam o contexto da pandemia para definir estratégias sobre a realização do evento. “Que a gente possa formar um juízo, diante de especialistas, que terão de elucidar quais são os limites e quais as providências que devem ser oportunizadas para a realização de um evento dessa magnitude,” explicou o senador Nelsinho Trad.
