Parlamentar pediu ao Senado que prédio recebesse imagens do trabalho realizado pela OPAS em cooperação com o Brasil e a região das Américas
Parceiro da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) foi autor da iniciativa de celebrar os 120 anos da organização com imagens projetadas nas torres do Congresso Nacional, em Brasília. As ilustrações mostram, nesta quarta-feira (30), o impacto positivo para a população do trabalho realizado pela OPAS em cooperação com o Brasil e a região das Américas ao longo de sua trajetória.
Integrante da Comissão de Assuntos Sociais do Senado e voz ativa em defesa do direito à saúde universal, o parlamentar foi relator, no Senado, do PL 12/21, hoje, Lei 14.200/21, que prevê licença compulsória de patentes de vacinas e insumos em períodos de emergência ou estado de calamidade pública, oportunidade em que manteve diálogo estreito com a OPAS. “Nos últimos três anos, diante da pandemia de covid-19, a OPAS trabalhou apoiando a resposta nacional. Além da contribuição com o nosso substitutivo, forneceu testes e vacinas, capacitou profissionais de laboratório e de saúde e coletou e analisou dados para uma melhor tomada de decisão e ação”, disse o senador Nelsinho Trad.
Ainda de acordo com o parlamentar, por meio de seus Fundos Rotatório e Estratégico, a Organização adquiriu e entregou 100 milhões de doses de vacinas contra a covid para mais de 30 países nas Américas, bem como US$ 292 milhões em medicamentos para cuidados intensivos, equipamentos de proteção individual (EPI) e testes de diagnóstico. “Tenho a honra de representar o Legislativo brasileiro na projeção das torres do Congresso Nacional, pela saúde do Brasil e das Américas. Parabéns pelos 120 anos e vida longa à OPAS para saúde e bem-estar dos povos das Américas”, disse o senador Nelsinho Trad.
O diretor eleito da OPAS, Jarbas Barbosa, sanitarista com uma trajetória de valor inestimável para o SUS do Brasil, também se pronunciou. “Gostaria de agradecer pelo reconhecimento no Senado brasileiro aos 120 anos dessa organização que é a instituição de saúde mais antiga do mundo. Muito obrigado, senador!”
Segundo a representante da OPAS e da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil, Socorro Gross, a projeção sobre as torres do icônico prédio do Parlamento nacional, conhecido como a casa do povo brasileiro, é uma forma de “reconhecer os logros de saúde pública obtidos através da cooperação técnica com o Brasil e os outros países e territórios das Américas”.
A iluminação especial desta quarta-feira (30) se une a uma série de ações pelo país para celebrar os 120 anos da OPAS até o dia 2 de dezembro. No Rio de Janeiro, o Cristo Redentor será coberto com as cores da Organização e a frase “OPAS: 120 anos trabalhando pela saúde e bem-estar dos povos das Américas”.
Na sexta-feira, a OPAS e o Ministério da Saúde vão realizar uma cerimônia para celebrar o aniversário do organismo internacional, com a presença de conselhos, entidades e autoridades convidadas que fazem parte da história de cooperação com o Brasil.
Após a solenidade, os convidados irão plantar mudas de ipês no entorno da sede da organização em Brasília. A proposta é que, até o dia 16 de dezembro, sejam plantadas 120 mudas.
Trajetória
Desde 1902, a OPAS vem trabalhando sem interrupção para promover a saúde e o bem-estar dos nossos povos.
No Brasil, a OPAS atua diretamente com o Ministério da Saúde; secretarias estaduais e municipais de saúde, agências internacionais e órgãos governamentais e não governamentais, além de instituições de ensino e de pesquisa em saúde.
O trabalho consiste em realizar a cooperação para garantir o direito universal à saúde por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecer parcerias estratégicas com todo o setor e impulsionar a cooperação internacional em saúde.
A OPAS liderou as Américas para se tornarem a primeira região do mundo a erradicar a varíola e a poliomielite e a eliminar a transmissão autóctone do sarampo, da rubéola e do tétano neonatal.
Ela foi fundamental para alcançar um aumento de 30 anos na expectativa média de vida nas Américas, bem como uma redução significativa na mortalidade infantil e uma expansão da cobertura de saúde entre as populações em situação de pobreza e vulnerabilidade.