“Infelizmente seremos o epicentro do vírus no mundo!”, disse o senador Nelsinho Trad (PSD/MS), nesta tarde, em reunião remota da mesa diretora do Parlasul, sobre a situação da pandemia do coronavírus nos países do Mercosul.
Após a divulgação de que o Brasil assumiu a sexta posição mundial de casos, perdendo apenas para Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, Espanha e Itália, o senador Nelsinho Trad manifestou a preocupação, porque o “surto só está começando no país, segundo declarações do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.”
De acordo com o senador, ele, como médico e paciente curado do coronavírus, pesquisou e identificou que um contaminado isolado pode infectar “menos um” e, se não mantém o isolamento social, pode contaminar de três a sete pessoas. “A solução é ficar em casa, mesmo com os impactos econômicos”, enfatizou o senador.
Os representantes do Parlasul enfatizaram que a Organização Mundial da Saúde/Organização Pan-Americana da Saúde qualificaram como pandemia a disseminação do COVID-19, por isso, a urgência em realizar ações que contribuam para mitigar esse evento mundial.
“O Parlasul entende de suma importância a vigilância epidemiológica conjunta no bloco, especialmente com a operação do Sistema de Vigilância Epidemiológica do MERCOSUL, bem como a importância estratégica de promover projetos de cooperação em nível sub-regional, com base no desenvolvimento científico, tecnológico e produtivo conjunto”, destacou o parlamentar Oscar Laborde da Argentina, presidente do Parlamento do Mercosul.