Senador Nelsinho Trad promove debate do tema; problema afeta 10 milhões de brasileiros
A pedido do senador Nelsinho Trad (PSD/MS), a Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal debateu, hoje, a instituição do dia 14 de março como o Dia Nacional da Incontinência Urinária e de uma semana nacional para prevenção e tratamento.
A data já é comemorada em vários países como o Dia Mundial da Conscientização sobre Incontinência Urinária.
Participaram da audiência pública o presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), Dr. Alfredo Felix Canalini, o vice-presidente da Associação Brasileira pela Continência BC Stuart, Dr. Júlio Geminiani, o presidente da Associação Brasileira de Uroginecologia e Assoalho Pélvico (Uroginap), Dr. Luiz Gustavo Oliveira Brito e a representante da Coordenação-Geral de Doenças Crônicas do Ministério da Saúde, Glauciene Leister.
O senador Nelsinho Trad, que é urologista, se especializou em saúde pública e está sempre a postos para ouvir as demandas da sociedade, ressaltou ser cada vez mais importante o papel do Legislativo com iniciativas que mantenham a população atenta e sensibilizada a respeito dos problemas de saúde que mais nos afetam.
“Hoje, chamamos a atenção para uma condição que afeta 5% dos brasileiros – 10 milhões de habitantes, aproximadamente. Além disso, 35% das mulheres com mais de 40 anos e após a menopausa lidam com o problema”, apontou o parlamentar.
Saiba mais sobre a doença
A perda involuntária de urina se manifesta de diferentes formas. As duas principais são: a incontinência de esforço – decorrente de esforço físico ou a tosse ou espirro – e a de urgência, que aparece súbita e inesperadamente em meio às atividades diárias.
Preventivamente, há exercícios destinados a fortalecer músculos, além de vários outros tratamentos disponíveis, que podem incluir medicamentos, fisioterapia ou, eventualmente, procedimentos cirúrgicos.
O tratamento médico é eficiente, produz melhora da qualidade de vida, e, em um percentual significativo, tem-se a cura.
“Muitas pessoas se escondem ou evitam a procura de auxílio médico por vergonha ou incompreensão do que lhes acontece. O mais importante nesse momento é promover informação de que há maneiras de prevenir ou tratar o distúrbio,” esclareceu o urologista e senador.