”Feminicídio não pode ser apenas mais uma estatística”, afirma senador Nelsinho Trad
O assassinato brutal da jornalista Vanessa Ricartes, de 42 anos, na última quarta-feira (12), reacendeu o debate sobre a proteção às mulheres vítimas de violência. Vanessa pediu uma medida protetiva, concedida pela Justiça, mas ainda assim foi morta pelo ex-companheiro. O caso gerou forte comoção e reforçou a necessidade de endurecer a legislação para evitar novas tragédias.
Diante da gravidade da situação, o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) defendeu mudanças urgentes para punir de forma mais severa os agressores.
“Feminicídio não pode ser apenas um número. Vanessa pediu ajuda, a Justiça concedeu a medida, mas ainda assim ela foi assassinada. Isso mostra que o atual sistema precisa ser aprimorado para garantir que a proteção seja eficaz e imediata. Violência contra a mulher não pode ser normalizada.”
O parlamentar já apresentou um projeto de lei que prevê a perda de salário para servidores públicos condenados por violência contra a mulher, impedindo que utilizem recursos do Estado enquanto respondem pelos crimes (994/24).
Também conquistou a aprovação da sua iniciativa de levar conscientização sobre a violência doméstica para dentro das escolas (PL 3154/19).
No entanto, ele reforça que é preciso avançar ainda mais.
“Já apresentei um projeto para impedir que servidores agressores continuem recebendo salário, mas está claro que precisamos ir além. A proteção à mulher precisa ser mais eficaz. O que pode ser melhorado? Conto com o apoio da população para fortalecer essa luta.”
O senador ressaltou que
“o Estado precisa agir com mais eficiência e rapidez. A impunidade não pode continuar. Nossa missão é garantir segurança para as mulheres e impedir que novas vítimas percam suas vidas por falhas no sistema.”
O senador reafirmou seu compromisso com a proteção das mulheres e convocou a sociedade para participar desse debate em suas redes sociais.
“Vamos agir. Não podemos aceitar que casos como esse se repitam. Precisamos fazer mais para proteger nossas mulheres.”