Projeto de Lei 42/2017 segue para votação em Plenário do Senado
Em momento histórico para a saúde pública, o parecer do senador Nelsinho Trad ao Projeto de Lei 42/2017, voltado à expansão do acesso a tratamentos de doenças neuromusculares pelo Sistema Único de Saúde (SUS), recebeu aprovação unânime na Comissão de Assuntos Econômicos. “Este projeto de lei é um marco à assistência de pacientes com condições como distrofias musculares e esclerose lateral amiotrófica (ELA), ao garantir acesso a medicamentos e equipamentos essenciais diretamente em suas casas, sem custo.”
Para o senador Nelsinho Trad, representa mais do que um avanço na saúde. “É um passo gigante em direção a uma vida mais digna para aqueles que enfrentam diariamente os desafios de doenças neuromusculares,” afirmou.
O projeto também destaca a importância de fornecer aos pacientes informações claras e acessíveis sobre a disponibilidade de tratamentos, promovendo uma política de saúde mais transparente e eficiente.
O senador aproveitou para reforçar a necessidade de apoiar pesquisas científicas focadas na prevenção, tratamento e cura dessas enfermidades, demonstrando seu compromisso não apenas com as soluções imediatas, mas ainda com o progresso a longo prazo na luta contra doenças neuromusculares.
Com a aprovação na Comissão de Assuntos Econômicos, o projeto segue agora para votação em Plenário. O senador Nelsinho Trad pediu urgência para a votação. “A esperança tem pressa”, disse.
“A esperança tem pressa”
Durante a discussão na comissão, o presidente, senador Vanderlan Cardoso (PSD/GO) enalteceu a defesa do senador Nelsinho Trad enquanto médico e ressaltou que as doenças neuromusculares não são tão raras, o número de diagnósticos tem aumentado. “Eu creio que nós não temos problema nenhum em aprovar esse projeto, porque ele é justo. Ele é meritório. E Vossa Excelência fez um relatório perfeito. Parabéns.”
Em uma partilha emocionante, o senador Nelsinho Trad relembrou uma experiência que reforça a urgência e a importância da iniciativa: “Apenas para registrar aos colegas que participamos, aqui em Brasília, de uma missa no Dia Internacional das Doenças Raras, celebrada pelo padre Marlon Múcio, que vive com uma doença rara. Sua força e otimismo, mesmo enfrentando grandes desafios, são um exemplo de vida e esperança. Sua história, recentemente destacada no programa Fantástico, nos mostra a importância de nosso trabalho. Ele vai ser recebido pelo Papa graças à sua luta em Taubaté e está trabalhando para criar um hospital especializado em doenças raras. Quero deixar esse exemplo para todos nós, como um lembrete do impacto que podemos ter na vida dessas pessoas.”