O Senador Nelsinho Trad, presidente do Parlamento Amazônico (Parlamaz), reforçou a importância da formalização do grupo nesta segunda-feira (7), primeiro dia da Cúpula da Amazônia em Belém do Pará. O parlamentar participou da reunião de ministros das Relações Exteriores, Meio Ambiente e organismos internacionais no salão de atos do Palácio dos Despachos. “Resolvi tocar adiante essa causa”, disse o senador Nelsinho Trad.
O Parlamaz foi criado em 1989 para apoiar o Tratado de Cooperação Amazônica, mas ficou inativo a partir de 2012. Em 2020, o senador Nelsinho Trad reativou o grupo, enquanto presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal do Brasil. Teve o apoio da Casa,
da OTCA (Organização do Tratado de Cooperação Amazônica) e do Itamaraty. Desde então, o Parlamento tem se reunido regularmente.
A última sessão ocorreu também na tarde desta segunda-feira, em Belém, e contou com a participação de parlamentares e autoridades que apoiam a defesa da Amazônia e dos povos originários. De acordo com o presidente do Parlamaz, senador Nelsinho Trad, a grande proposta do grupo é a cooperação interparlamentar para otimizar a agenda da Amazônia, sendo um espaço de valorização do diálogo e da diplomacia parlamentar pela região.
“Para que Vossas Excelências tenham conhecimento, há mais de 28 milhões de habitantes no território amazônico brasileiro, 13% da população do Brasil. Há que se entrar numa era em que a floresta verde em pé e preservada tem que valer mais do que a derrubada, devastada, queimada. Temos que regulamentar esta nova fase da moeda verde e fazer com que os países desenvolvidos possam ter esse olhar de investimento na preservação do pulmão do mundo que é a Amazônia”, afirmou para chanceleres e representes de organismos internacionais.
Amanhã, segundo dia da cúpula, o senador Nelsinho Trad vai entregar duas declarações aos chefes de Estado dos países amazônicos. Os documentos apontam ainda como o Parlamento Amazônico busca ser um instrumento facilitador de decisões nos sistemas jurídicos internos dos países envolvidos, além de promover a conservação e restauração florestal, agrossivilcultura, pesca sustentável e outros meios de subsistência na Amazônia.