O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) reafirmou, nessa quinta-feira (22), seu compromisso em promover a cooperação agropecuária entre o Brasil e outros países durante sabatinas de embaixadores na Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado Federal.
Com base em notícias sobre a importação de animais dos Estados Unidos por parte do governo de Botsuana, o senador Nelsinho Trad se uniu à senadora Tereza Cristina e perguntou ao embaixador João Genésio de Almeida Filho sobre parcerias entre nossos países. “Considerando a qualidade da nossa pecuária, existe algum programa de cooperação entre Brasil e Botsuana e de que maneira o exemplo estadunidense poderia nos inspirar?”
O embaixador, indicado para chefiar a representação brasileira em Botsuana, explicou que, desde 2017, há uma questão de certificação internacional. E se dispôs: “como chefe do posto, para que o processo de certificação se conclua, terei que, possivelmente, também oferecer alguma coisa dentro da área de cooperação para aproximar os setores e ganhar confiança”.
O senador Nelsinho Trad também direcionou perguntas ao indicado para a embaixada brasileira no Marrocos, Alexandre Guido Lopes Parola. Ele ressaltou a participação do Brasil na Feira Internacional de Agricultura do país árabe e perguntou sobre o interesse das empresas brasileiras do setor agroindustrial em exportar ou se instalar no país. Destacou ainda: “A primeira importação de gado vivo, em março deste ano, é sinalização importante não apenas da abertura de uma nova frente de comércio com o Marrocos, mas também do possível reforço das exportações de ração, carne e leite para esse país.”
A partir desse contexto, o parlamentar sul-mato-grossense questionou: “poderia incluir a divulgação do gado e da carne brasileira entre seus projetos estratégicos? Eu quero me somar à senadora Tereza e me colocar à disposição para colaborar nessa questão que muito interessa ao nosso Estado”.
“É, sim, essencial”, respondeu o embaixador embaixador Alexandre Guido Lopes.
Que complementou: “A propaganda da televisão diz que o agro é pop, mas o agro é tec também. E nós temos essa tecnologia (…) Uma vez o mercado aberto, é mais difícil fechá-lo porque o consumidor se acostuma com a qualidade do produto brasileiro. Então eu vejo de forma muito positiva a capacidade de nós ampliarmos esses mercados”.